Domótica, o que é?

O termo “Domótica” resulta da conjugação da palavra latina “Domus” (casa) com “Robótica” (controlo automatizado de algo). É este último elemento que rentabiliza o sistema, simplificando a vida diária das pessoas, satisfazendo as necessidades de comunicação, de conforto e segurança. Quando a domótica surgiu (com os primeiros edifícios, nos anos 80) pretendia-se controlar a iluminação, climatização, a segurança e a interligação entre os 3 elementos.

Nos anos 70, e com o aparecimento dos sistemas AVAC – “Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado” deram-se os primeiros passos para os sistemas de edifícios a serem electronicamente controlados.
Já na década de 80, apareceram os sistemas de automação de segurança, iluminação e intrusão mostrando coordenação entre componentes do mesmo sistema.
O primeiro edifício da geração “Edifícios Inteligentes” foi o Lloyds Building construído em Londres e projectado pela Richard Roger Partnership. O sistema de gestão do edifício incluía avançados sistemas tecnológicos mas faltava-lhe integração entre eles. O NEC Tower construídopela Nikken Sekkei no final dos anos 80, o IBM Century Tower construído pela Foster Associates Ltd no princípio dos anos 90 ou mesmo mais recentemente oTurbine Tower Building construído pela Richard Rogers.
Nos nossos dias, a ideia base é a mesma, a diferença é o contexto para o qual o sistema está pensado: já não um contexto militar ou industrial, mas doméstico. Apesar de ainda ser pouco conhecida e divulgada, mas pelo conforto e comodidade que pode proporcionar, a domótica promete vir a ter muitos adeptos.
Desta forma permite o uso de dispositivos para automatizar as rotinas e tarefas de uma casa. Normalmente são feitos controlos de temperatura ambiente, iluminação e som, distinguindo dos controlos normais por ter uma central que comanda tudo, que às vezes é acoplada a um computador e/ou internet.
O projeto de automação prevê todos os pontos de comunicação (Internet, telefone e TV), todos os pontos de áudio (som ambiente e home theater), todas as cargas que deverão ser controladas (luzes, cortinas, etc.), a posição de todos os quadros de controlo, lógicos e de automação, a posição de todas as tomadas e da central de aspiração, entre muitos outros itens que são estabelecidos com base nas necessidades identificadas na execução do projeto.

Aplicações da domótica

A domótica utiliza vários elementos, e uma forma sistémica. Permite aliar as vantagens dos meios electrónicos aos informáticos, de modo a obter uma utilização e uma gestão integrada dos diversos equipamentos de uma habitação. A Domótica vem tornar a vida mais confortável, mais segura e até mais divertida.Vem permitir que as tarefas mais rotineiras e aborrecidas sejam executadas automaticamente. No manuseamento do sistema poderá fazê-lo de acordo com as suas próprias necessidades. Poderá optar por um manuseamento mais ou menos automático. Nos sistemas passivos o elemento reage só quando lhe é transmitida uma ordem, dada diretamente pelo utilizador (interruptor) ou por um comando (poderá ser uma ordem ou um conjunto de ordens-macros).

Nos sistemas mais avançados, com mais inteligência, não só interpreta parâmetros, como reage às circunstâncias (informação que é transmitida pelos sensores), por exemplo detectar que uma janela está aberta e avisa o utilizador, ou que a temperatura está a diminuir e ligar o aquecimento, identificar a velocidade do vento e assim enviar um comando para fechar as janelas.
O controlo remoto de casas de habitação deixa de ser uma utopia pois a universalização e novas tecnologias está tornando este tipo de automação mais acessível a comunidade. A domótica permite o acesso às funções vitais da casa, da Internet, do seu “smartphone” e até mesmo do sistema de segurança electrónico.

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FONTE: Wikipedia, 2016 (última atualização em 27 de maio de 2016).

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